sábado, 28 de maio de 2011

20 DE JUNHO, DIA NACIONAL DO VIGILANTE

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SEGURANÇA PATRIMONIAL - DEFINIÇÃO

“É um conjunto de medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de uma empresa estejam livres de interferências e perturbações”.

Conjunto de medidas: A segurança patrimonial não depende apenas do departamento de segurança da empresa, mas envolve todos os seus setores e todo o seu pessoal.Estado: significa uma coisa permanente. É diferente de uma situação, que é temporária.

Interesses vitais: Os interesses vitais de uma empresa não estão apenas em não ser roubada ou incendiada. O mercado, os segredos, a estratégia de marketing, pesquisas de novos produtos devem igualmente ser protegidos.

Interferências e perturbações: Nada deve impedir o curso normal da empresa. Deve-se prevenir não apenas contra incêndios e assaltos, mas também contra espionagem, seqüestros de empresários, greves, sabotagem, chantagem, etc.

SEGURANÇA PATRIMONIAL - HISTÓRIA

A primeira estrutura de segurança privada que se tem notícias foi criada pelo escocês Allan Pinkerton em sociedade com o advogado Edward Rucker. Juntos desenvolveram a esquadra de polícia do noroeste, em Chicago (EUA), que viria a ser conhecida por Pinkerton National Detective Agency. Na época, essa estrutura de segurança teve forte atuação no combate a extorções no transporte sobre trilhos, mas ficou muito conhecida em 1860, quando passou a oferecer proteção ao presidente Abraham Lincoln. Esse é o registro histórico de formação da primeira empresa de segurança privada no mundo, a Pinkerton´s.
No Brasil, a segurança patrimonial privada surgiu na década de 60, em virtude do aumento de assaltos a instituições financeiras. O principal objetivo era proteger patrimônios, pessoas e realizar transporte de valores. No dia 20 de junho de 1983, a segurança privada ganhou regulamentação específica, com a criação da Lei 7.102, que teve a função de estabelecer normas para o funcionamento das empresas de segurança em todo o país.

Durante vários anos, o número de empresas atuantes no mercado de segurança ficou estável. Mas o aumento da violência, principalmente na década de 90, fez com que o setor sofresse uma de suas maiores altas. Muito mais devido ao medo de ser alvo dos criminosos, do que a consciência sobre a importância da prevenção na vida das pessoas. Na época, parte da população, que tinha condições de pagar, se viu obrigada a contar com algum tipo de proteção. Foi também neste período que o segmento da segurança eletrônica começou a ganhar espaço junto ao consumidor. 

Atualmente, segundo dados da Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), existem 1.963 empresas de segurança privada no país. Elas são responsáveis por cerca de 540 mil postos de trabalho formais e diretos.

O número de profissionais em atividade no Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho em 2001, era de 540.992 vigilantes. No mesmo período, a Polícia Militar possuía 370 mil homens, a Policial Civil 105 mil guardas, a Polícia Rodoviária Federal 8 mil e a Polícia Federal 7 mil.

A remuneração média do vigilante em 2001 foi de R$ 530, sendo que o maior salário foi registrado no sul do país, onde os vigilantes receberam em 2002 uma média de R$ 644. Quanto ao faturamento das empresas, a região sudeste registrou uma movimentação de R$ 3.986.024. A maior do país em 2001. Na região centro oeste o faturamento foi de R$ 400.162; no sul – R$ 622.488; no nordeste – R$ 600.117; e no norte – R$137.428.

Os serviços de segurança autorizados pela Polícia Federal, para exploração da iniciativa privada, são vigilância, segurança orgânica (no qual uma empresa mantém seu próprio corpo de segurança, sem depender de terceiros), segurança patrimonial, segurança pessoal, cursos de formação, escolta armada e transporte de valores.

Para que uma empresa passe a explorar o setor, é necessário autorização de funcionamento concedida pelo Departamento da Polícia Federal, possuir capital integralizado não inferior a 100 mil Ufir´s e ser de propriedade de brasileiro nato, sem antecedentes criminais.

Uma vez constituída, a empresa de segurança privada está autorizada a fornecer aos vigilantes, revólveres calibres 32 e 38, cassetetes de madeira e borracha, espingardas calibres 12, 16 ou 20, sendo de fabricação nacional e pistolas semi-automáticas. O vigilante pode utilizar uniforme especial com emblema da empresa, apito com cordão e plaqueta de identificação do profissional.

Para atuar no segmento de vigilância é necessário ser brasileiro, maior de 21 anos, ter segundo grau completo de escolaridade, estar quites com as obrigações militares e eleitorais, não ter antecedentes criminais, passar por curso de vigilante e de formação autorizado pela Polícia Federal e ser aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico. De acordo com a lei que regulamenta a profissão, o vigilante não pode executar outras tarefas que não as próprias de segurança, sob pena da tomadora de serviços ser condenada a pagar plus salarial ao mesmo, além de ter prejudicadas as tarefas de segurança para as quais o trabalhador foi designado.

MULHER ASSUME POSTO DE AGENTE DE SEGURANÇA E QUEBRA UM TABU DE 34 ANOS

Regiane Maria Biassu é a primeira mulher a assumir um cargo de agente de segurança na Itaipu, em 34 anos. Aprovada em processo seletivo com outros 12 agentes, ela é hoje a única presença feminina num quadro de 130 empregados do setor operacional da segurança.
A entrada de Regiane representa mais um avanço para a eqüidade de gênero na empresa, que abre cada vez mais possibilidades iguais para homens e mulheres.
O uniforme ainda não caiu como uma luva, mas ficou melhor do que ela esperava. O problema maior era o coturno. Como não havia o número 37, calçou o 39 mesmo.
Moldados para o corpo masculino, a roupa que sobrava e o calçado que folgava eram o preço que Regiane Maria Biassu pagou por quebrar um tabu que durava desde a instalação do primeiro posto de segurança na Itaipu, há 34 anos. Ela tornou-se a primeira mulher a assumir o cargo de Agente de Segurança da empresa e, na tarde de ontem, fez o papel de modelo para a adaptação da tradicional farda marrom-glacê à silhueta feminina.
O ingresso da primeira mulher na área de segurança foi possível graças à mudança do edital do processo seletivo externo de 2006, feito pela área de Recursos Humanos. Foi por meio dele que Regiane, além de outros 12 agentes, foram admitidos na Divisão de Segurança da Central.
Inicialmente, Regiane deve ficar na barreira de controle da margem esquerda. Como um “cartão-postal”, diz o superintendente de Segurança Empresarial (SE.AD), Rogel Abib Zattar. Na vanguarda, ela tornou-se a única mulher no efetivo de cerca de 130 empregados do setor operacional da segurança da Itaipu.
A admissão histórica fez com que ela, aos 34 anos, se sentisse lisonjeada. “Para mim é uma honra. Acredito que qualquer mulher no meu lugar ficaria como eu estou me sentindo agora: muito feliz”, diz. Ela é curitibana, mora em Foz do Iguaçu há alguns anos, é casada, tem uma filha de 6 anos e soube, já no processo seletivo, que seria a primeira mulher em um reduto até então restrito aos homens. Entre os 100 primeiros que passaram para a segunda fase, estavam apenas ela e outra mulher. “Como a outra não foi adiante, soube que se passasse por todas as etapas eu seria a única”, lembra.
Atualmente Itaipu conta com mais três guerreiras, são elas: Edileuza Menger Klippel Tonet, Luciane Ries Otremba Figueiredo e Erika Patrícia de Souza Davies.

Fonte: http://jie.itaipu.gov.br

A FORÇA DAS MULHERES NAS CARREIRAS DE SEGURANÇA

Tornou-se praxe, durante eventos de grande porte, a presença dos chamados agentes: homens trajando ternos negros, óculos escuros, com auxílio de escuta nos ouvidos.

Não precisa fazer tanto esforço para saber que a imagem se trata de profissionais de segurança, um trabalho especificamente desempenhado pelo perfil masculino, correto? Não.
A alta empregabilidade da área e seus salários atraentes, somados à manutenção da boa forma física, vem atraindo, cada vez mais, o público feminino do País. Em 2010, o setor de segurança privada obteve incremento em torno de 20% sobre o ano anterior.
O salário mínimo de um profissional da área, hoje, é de R$ 1.050,00, fora as horas extras podem engordar os ganhos mensais e os benefícios individuais pelo trabalho desempenhado.
"Uma agente bem treinada e dedicada cumpre o seu papel com eficiência idêntica à dos melhores homens. Mas há trabalhos que requerem mais as habilidades marcantemente femininas, como atenção, doçura e disposição para o diálogo", afirma o especialista internacional em segurança e diretor de ensino da academia de formação de agentes Uzil, Eli Rahamim.

Áreas
De acordo com o especialista em segurança, as mulheres se destacam em trabalhos como a proteção de famílias importantes, crianças, adolescentes e idosos.
Elas também são responsáveis por 40% e 60% das ocupações em trabalhos de segurança nas maternidades, escolinhas, creches, parques temáticos e setores femininos.
Além dessas opções, existem outras áreas em que a mulher pode desempenhar o seu trabalho ao lado do homem: shopping, indústrias, lojas, escolas particulares, casas noturnas, shows, condomínios de luxo e eventos.
Rahamim revela que as grandes executivas sempre têm agentes femininos em sua segurança, "para ter alguém que entenda melhor a sua linguagem e pensamentos".
Vantagens da profissão
Como qualquer outra profissão, a especialização e treinamento básico sempre são bem vindos. No caso da segurança, por exemplo, a preparação básica da agente demanda apenas 160 horas de treinamento intensivo, o que já lhe propicia a necessária licença da Polícia Federal.
A agente especializada, explica o especialista, tem preferência e um salário melhor, além de poder melhorar a remuneração exercendo tarefas em boas oportunidades de segurança.
Depois disso, ela pode tornar-se uma agente especial, uma supervisora de segurança, uma gerente e galgar posições ainda superiores. O salário pode chegar à casa dos R$ 8 mil.
"Outra motivação é a saúde física que a profissão propicia. Por dever de ofício, as agentes aprendem a se alimentar com mais qualidade e precisam malhar cotidianamente para estarem bem preparadas em termos de resistência, agilidade e precisão de movimentos", conclui Rahamim.

PROJETO DARÁ MAIS SEGURANÇA PARA CAIXAS ELETRÔNICOS

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
Os vereadores aprovaram em primeira discussão na tarde desta terça-feira, 24, o projeto de lei do vereador Maré Malta (PPS) que pretende diminuir os casos de arrombamento e explosões dos caixas eletrônicos espalhados no Recife. O projeto obriga os bancos a instalarem equipamentos eletrônicos de segurança nos seus caixas eletrônicos para inutilizar as cédulas de moeda corrente depositadas no seu interior, nos casos de arrombamento; movimento brusco, choque e pressão nas paredes do caixa eletrônico; aumento da temperatura da estrutura do caixa eletrônico; e qualquer outro meio de abertura do caixa eletrônico não autorizado. 
A votação aconteceu após um acordo seguindo orientação do parecer da Comissão de Finanças e Orçamento para a retirada do artigo terceiro, que criava despesa para o Município. E dos artigos segundo e quinto, numa decisão do próprio autor. “Quando fiz o projeto, propus outros meios (pó químico, ácidos, solventes) para inutilizar as cédulas, mas não conhecia o uso da pirotecnia, que é a tecnologia de ponta no assunto e hoje considero a melhor opção”, explicou o vereador sobre a retirada do artigo segundo. Já o quinto tratava da concessão ou cancelamento do alvará de funcionamento para as empresas que não instalassem o novo equipamento. A exigência também foi retirada do projeto. 
O autor da proposta, a primeira criada em todo o país, se disse muito feliz com a aprovação na Câmara. “Apesar de já ter sido aprovado em Olinda, este foi o primeiro projeto apresentado. O de Olinda é baseado no nosso. O que a Câmara fez foi um passo importante para atacar um problema grave que atinge todo o país”, avaliou Maré Malta. 
O projeto ainda precisa ser votado em segunda discussão antes de seguir para a sanção do prefeito do Recife. 

Da Câmara do Recife

VIGILÂNCIA PATRIMONIAL

Quando o assunto é Segurança Patrimonial há uma mingua de assuntos encontrados na internet e quando se encontra é pouco comentado. É por isso que tive a ideia de criar esse blog, afim de tratar de assuntos pertinentes a área de Segurança Patrimonial.
A pouca vivência na atividade me deu experiências marcantes e percebi com isso que pouco se fala sobre a área, que, diga-se de passagem, é uma área que está em franca ascensão.
Vigilância é uma área como outra qualquer e merece respeito e atenção. Não há mais possibilidade de encará-la como uma área qualquer que só é composta por gente desqualificada. Vigilância é uma área séria!
Apresentarei nesse blog vários temas, artigos e ocorrências que, com certeza, melhorão o desempenho daqueles que querem melhorar continuamente sua performance como profissional da área da Segurança Patrimonial.
Quer ser parceiro enviando artigos, sugestões e histórias de sucesso? Entre em contato: vigilanciaqap@hotmail.com.