sábado, 28 de maio de 2011

MULHER ASSUME POSTO DE AGENTE DE SEGURANÇA E QUEBRA UM TABU DE 34 ANOS

Regiane Maria Biassu é a primeira mulher a assumir um cargo de agente de segurança na Itaipu, em 34 anos. Aprovada em processo seletivo com outros 12 agentes, ela é hoje a única presença feminina num quadro de 130 empregados do setor operacional da segurança.
A entrada de Regiane representa mais um avanço para a eqüidade de gênero na empresa, que abre cada vez mais possibilidades iguais para homens e mulheres.
O uniforme ainda não caiu como uma luva, mas ficou melhor do que ela esperava. O problema maior era o coturno. Como não havia o número 37, calçou o 39 mesmo.
Moldados para o corpo masculino, a roupa que sobrava e o calçado que folgava eram o preço que Regiane Maria Biassu pagou por quebrar um tabu que durava desde a instalação do primeiro posto de segurança na Itaipu, há 34 anos. Ela tornou-se a primeira mulher a assumir o cargo de Agente de Segurança da empresa e, na tarde de ontem, fez o papel de modelo para a adaptação da tradicional farda marrom-glacê à silhueta feminina.
O ingresso da primeira mulher na área de segurança foi possível graças à mudança do edital do processo seletivo externo de 2006, feito pela área de Recursos Humanos. Foi por meio dele que Regiane, além de outros 12 agentes, foram admitidos na Divisão de Segurança da Central.
Inicialmente, Regiane deve ficar na barreira de controle da margem esquerda. Como um “cartão-postal”, diz o superintendente de Segurança Empresarial (SE.AD), Rogel Abib Zattar. Na vanguarda, ela tornou-se a única mulher no efetivo de cerca de 130 empregados do setor operacional da segurança da Itaipu.
A admissão histórica fez com que ela, aos 34 anos, se sentisse lisonjeada. “Para mim é uma honra. Acredito que qualquer mulher no meu lugar ficaria como eu estou me sentindo agora: muito feliz”, diz. Ela é curitibana, mora em Foz do Iguaçu há alguns anos, é casada, tem uma filha de 6 anos e soube, já no processo seletivo, que seria a primeira mulher em um reduto até então restrito aos homens. Entre os 100 primeiros que passaram para a segunda fase, estavam apenas ela e outra mulher. “Como a outra não foi adiante, soube que se passasse por todas as etapas eu seria a única”, lembra.
Atualmente Itaipu conta com mais três guerreiras, são elas: Edileuza Menger Klippel Tonet, Luciane Ries Otremba Figueiredo e Erika Patrícia de Souza Davies.

Fonte: http://jie.itaipu.gov.br

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